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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Goiaba...






Árvore com até 7 m de altura, tronco com casca escamante e avermelhada. Folhas pilosas na face superior quando jovens. Flores brancas que surgem de setembro a novembro.
FRUTO
Forma ovóide, de coloração verde-amarelada quando maduro, muito aromático. Polpa abundante que envolve muitas sementes, duras, pequenas e de formato reniforme. Surgem de dezembro a marco.
CULTIVO
Propagação por enxertia. Planta rústica que prefere regiões de clima quente e suporta até geadas leves. Não é exigente quanto ao solo, porém desenvolve-se melhor em terrenos férteis, drenados e profundos.
Pimentel Gomes nos diz que a goiabeira é originária da América tropical, em especial da região do Brasil e das Antilhas, onde pode ser encontrada em grande variedade. Sua enorme dispersão no continente americano teria ocorrido, provavelmente, em virtude da atração irresistível que os pássaros e outros pequenos animais têm por seu delicado e penetrante perfume. Da América do Sul e Central, a goiaba foi levada pelos navegantes europeus para as colônias africanas e asiáticas, espalhando-se por todas as regiões tropicais do globo.
Planta rústica que cresce em todo tipo de solo graças à sua extrema vitalidade e resistência, a goiabeira pode ser cultivada até mesmo em regiões subtropicais. Hoje em dia, a goiaba é bastante comum na África, na Ásia e na Oceania, locais onde ocorre de maneira subespontanea ou cultivada, ocupando extensas áreas como em suas terras de origem.
Eurico Teixeira afirma que a diversidade de nomes indígenas existentes para designar o fruto da goiabeira demonstra que a goiaba é planta de distribuição vasta e bastante antiga: xaixocotl, no México; shuinto na língua quéchua do Peru; guayaba ou guava nas Antilhas; araçaíba, araçá-guaçu, araçá-goiaba ou goiaba no Brasil.
Aliás, as denominações dadas à fruta, no Brasil, fazem lembrar a grande semelhança existente entre a goiaba e o araça. De fato, a goiabeira e o araçazeiro têm certa proximidade e o sabor de seus frutos é muito semelhante.
No Brasil, as folhas e os botões florais da goiabeira são de ampla utilização na medicina caseira, sendo a sua infusão comumente aplicada no tratamento de desarranjos intestinais, especialmente infantis. A espessa, porém tenra, casca de seus frutos contém altos teores de tanino, o que a torna indicada para a indústria cosmética, em formulações destinadas ao cuidado de peles oleosas e em preparados antitranspirantes.
De polpa branca ou vermelha, contendo as vitaminas A, B e C, a goiaba, quando amadurece, é fruta doce.
Antigamente, no tempo da infância de nossos pais e avós, a goiaba era a dona absoluta dos pastos, dos quintais e dos pomares caseiros. Suas árvores, que frutificam em abundância, produziam em tamanha quantidade que sobravam frutas para os insetos, para os passarinhos, para os animais e para as brincadeiras da criançada. E ainda dava para fazer uma infinidade de doces, compotas e geléias.

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